Excursão Corecon Acadêmico - BANCO CENTRAL

>> segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012



Data: 16/março (sexta-feira)


Partida: 08:30h

Chegada prevista: 19:00h


Inscrições abertas: 27/02 à 13/03


Taxa: R$25 (almoço incluso)


Inscrições na UFG: Marcos Eduardo (3º período) 8455-4732

Inscrições na PUC: Ricardo Rodrigues (7º período) 9100-0684



Demais faculdades: serão marcadas visitas em que o Corecon Acadêmico realizará as inscrições e receberá o pagamento.

Vagas limitadas!




* As inscrições serão abertas somente para estudantes associados ao Corecon Acadêmico.

Para associar-se, preencha este formulário e entregue na sede do Corecon-GO (Rua 86, n° 617 - Setor Sul, Goiânia), ou para os organizadores responsáveis, juntamente com os os documentos necessários e R$ 12,00. 


Realização: Conselho Acadêmico de Economia - Corecon Acadêmico Goiás 

Apoio: Conselho Regional de Economia da 18° Região - Corecon Goiás

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O quê o economista faz?

>> sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Por que Economia? Afinal, quem faz economia é para aprender a economizar? Em que os economistas trabalham? Estas são as perguntas mais freqüentes para estudantes de economia e para economistas, feitas por aspirantes do curso ou apenas curiosos.

Os pensamentos de um jovem em idade de finalmente responder aquela velha pergunta: - O que você quer ser quando crescer? O momento chegou, rodeiam as mais diversas profissões e se deparam com novas questões, dessa vez feitas por ele mesmo como:
 Quanto vou ganhar? Serei bem sucedido? Como serei visto pela sociedade?

Vamos tentar esclarecer um pouco estas questões, afinal, somos alunos de economia falando para outros alunos, ou futuros alunos deste curso de ciências sociais aplicadas que é amplo em abordagem e rico em conteúdo.

Economia, ou atividade econômica, consiste na produção, distribuição e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego oikonomos (de oikos, 'casa' + nomos, 'costume ou lei', ou também 'gerir, administrar': daí "regras da casa" ou "administração doméstica".) Como ciência social, são estudadas matérias de cunho histórico e teórico para entendimento dos processos de mudanças socias, no entanto, é necessário também, conhecimento matemático e estatístico para o manuseio e aplicação das informações teóricas.

Em relação ao profissional que será e quanto vai ganhar haverá uma série de fatores influenciando: se gosta do que faz, se a economia está acelerada ou desacelerada, qual ramo da ciência econômica está melhor no momento e o que está sendo influenciado, qual a política adotada no campo econômico etc.

Áreas de Atuação: 
As áreas de atuação do economista são muitas, oferecendo ao estudante amplas opções de carreira. Vamos mostrar algumas opções para que possa conhecer um pouco mais onde você, futuro profissional de economia poderá atuar:

Análise de conjuntura econômica e pesquisas
Consultoria e assessoria

Assessoria de projetos agroindustriais / agronegócio

Criação de projetos para obtenção de financiamentos
Desenvolvimento de projetos de infra-estrutura

Orientação em comércio exterior

Elaboração de estudos mercadológicos
Orçamentos
Professor
Perícia
Arbitragem judicial

Economia de empresas
Elaboração da viabilidade econômica de projetos
Entidades de classe

Consultoria em fusão, aquisição e incorporação de empresas

Recálculo de contratos
Estudo e orientação de viabilidade econômica de novas empresas
Desenvolvimento e planejamento econômico

Mercado financeiro
Orientação financeira
Setor público

Caro acadêmico de economia, com este texto mostramos a você a grandiosidade da ciência econômica, a carreira e o proeminente futuro profissional que está a sua frente. Em outros textos detalharemos as diversas áreas citadas.


Marizélia  Ribeiro
Graduanda em Ciências Econômicas
Universidade Federal de Goiás

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A TEORIA ECONÔMICA – UMA INTRODUÇÃO

>> quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Resumo: Artigo que abre a seção TEORIA ECONÔMICA do BCA (Blog CORECON Acadêmico) no qual são expostos os conceitos básicos da área e as subdivisões que existem no estudo das Ciências Econômicas, encerrando com uma citação do professor Sandro Monsueto, coordenador do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás - UFG.

Frequentemente, os economistas e até mesmo nós estudantes de Economia, nos deparamos com perguntas relacionadas à Economia e que se iniciam com termos como “O que você acha...”, “Será que no futuro...”, porém, diferentemente do que estas perguntas indicam, seja por ignorância, ou pelo uso errôneo dos termos, o estudo das Ciências Econômicas não se baseia em “achismos” e previsões de futuros baseadas em opiniões sem fundamentos.

A Economia, como qualquer outra ciência, baseia-se em métodos científicos próprios, tendo como objeto de estudo, segundo uma visão mais tradicional, a escassez; porém, vou além e digo que temos como objeto de estudo não a escassez, mas a riqueza, porque não estudamos como dividir a escassez entre os agentes econômicos, mas sim como distribuir a riqueza entre eles, seja esta na forma de bens ou de serviços. Da escassez só nos interessa sua ausência.

Essa “gestão da riqueza” da qual trata a Economia, baseia-se como citado supra, em métodos específicos. Tais métodos se baseiam no estudo da TEORIA ECONÔMICA, a qual se divide em duas grandes áreas: a Microeconomia e a Macroeconomia. 

A Microeconomia estuda os componentes individuais do mercado – as famílias e as empresas. Nesse mercado, as famílias ofertam sua mão de obra e demandam os produtos e serviços das empresas enquanto do outro lado as empresas ofertam seus produtos e serviços e demandam a mão de obra das famílias, ou seja, ambos têm sua oferta e sua demanda.

O estudo da Microeconomia subdivide-se em Teoria da Firma – que cuida de explicar a oferta e a demanda de bens e serviços por parte das empresas -, Teoria do Consumidor – explicando o comportamento e o que leva o consumidor a consumir e a ofertar – e a Teoria da Produção – caracterizada pela forma pela qual a indústria transforma os insumos em produtos. Aplicações da Microeconomia podem ser vistas nas decisões de produção e de alterações de preço de uma empresa qualquer, nas nossas decisões de consumo e na concorrência entre as empresas.

A outra grande área da Economia, a Macroeconomia, estuda os agregados econômicos, (desemprego, inflação e produção, por exemplo), sendo associada erroneamente por alguns como o único objeto de estudo da Economia, dado que é mais discutida na mídia se comparada à Microeconomia. Mais do que uma soma de vários componentes individuais do mercado, a Macroeconomia, explica como os mercados se relacionam entre si, dando base para o entendimento de variáveis que como o câmbio, por exemplo, permitem o relacionamento entre mercados distintos, nesse caso os mercados internacionais.

A Macroeconomia também estuda os mercados, e a sua subdivisão refere-se aos mercados por ela estudados. São eles: Mercados de Bens e Serviços – entendidos como a soma dos mercados estudados na Microeconomia, determinando a produção total (agregada) de bens e serviços, bem como seus preços; o Mercado de Trabalho, onde há oferta de mão de obra e a demanda por ela, definindo o nível de emprego e os salários pagos aos trabalhadores; o Mercado Monetário, onde é estudada a oferta de moeda pelo Banco Central e a demanda pelos agregados econômicos; o Mercado de Títulos, no qual há a transferência, através da poupança e do investimento, de renda dos agentes superavitários – que possuem renda sobrando – para os agentes deficitários – que necessitam de renda e; o Mercado de Divisas, também chamado de Mercado de Câmbio no qual há o comércio de moedas estrangeiras.

Mas nem só de Microeconomia e Macroeconomia são formados os economistas, para o estudo destas duas grandes áreas da Economia, são necessários números e fatos, utilizando-se respectivamente de métodos matemáticos e históricos. O estudo de matérias matemáticas, tais como o Cálculo e a Estatística, servem como base tanto diretamente para as duas grandes áreas, quanto para os métodos específicos em Economia que são a Economia Matemática – também chamada de Engenharia Econômica – e a Econometria. Enquanto a Economia Matemática é vista em matérias como Matemática Aplicada, Matemática Financeira  a própria Economia Matemática, esta última com menos frequência, o estudo da Econometria tem como base os conceitos estatísticos e matemáticos para provar empiricamente a teoria econômica, sendo a Econometria também considerada parte do núcleo base da maioria dos cursos.

Também com grande importância na Economia estão as áreas de cunho histórico, as quais se preocupam em estudar os fatos e os pensadores da Economia, os quais possuem um arcabouço enorme de fatos que servem também, juntamente com a teoria, como exemplos, favoráveis ou não, às decisões econômicas atuais. Estudando os pensadores, percebemos como foi até que se formasse a teoria econômica aceita atualmente. Os fatos nos mostram o que fizeram de certo e de errado os gestores de políticas econômicas e como as economias do passado reagiram no decorrer da história aos comportamentos dos agentes econômicos.

Grande importância recebe também as Finanças quando o assunto é Economia. Confundida com Economia, mas na verdade distintas, as Finanças se mostraram aliadas fiéis aos indicadores econômicos, dado que funcionam como termômetro da situação econômica de um período e até mesmo como reflexo dela. Com o crescimento desta área, cada vez mais, os cursos de Economia vêm incluindo em sua grade disciplinas como Mercado de Capitais, Introdução a Finanças e Gestão Financeira.

Para terminar é preciso deixar claro que a divisão de cunho teórico não ocorre exatamente na prática, dado a dinâmica da Economia como um todo que exige cada vez mais conhecimentos interdisciplinares. Segundo o Professor Sandro Monsueto, Coordenador do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Goiás, “Ao graduando do curso de ciências Econômicas essas áreas são, na maior parte das vezes, oferecidas em disciplinas específicas, mas que com frequência fazem referência direta e indireta uma com a outra, como peças de um quebra cabeças maior. A plena noção dos fenômenos econômicos e, talvez mais importante, a compreensão de seus efeitos sobre a sociedade, só ocorre quando todas as partes são unificadas e analisadas.”


Marcos Eduardo de Souza
Graduando em Ciências Econômicas
Universidade Federal de Goiás - UFG






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